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Exposições

As Exposições assumem o importante papel de divulgação da singular Coleção da Fundação Manuel Cargaleiro e consequentemente cumprem um dos principais objetivos da entidade no que respeita à comunicação e informação do espólio artístico e ao acesso à Arte e à Cultura.

 Manuel Cargaleiro "Uma Vida Desenhada"

 Vida DesenhadaAdquira na nossa loja

 

No 1º e 2º piso do edifício contemporâneo do Museu Cargaleiro encontra-se patente a exposição Manuel Cargaleiro-Uma Vida Desenhada, mostrando ao público setenta anos de inesgotável vontade criativa desde os anos 1950 até aos dias de hoje, no século XXI. A exposição organizada por João Pinharanda integra um conjunto de desenhos originais do Mestre Cargaleiro e foi pensada para revelar uma zona mais intimista e menos conhecida do seu trabalho.

De entre um acervo de dois mil exemplares, o curador da exposição, João Pinharanda, selecionou centena e meia de obras, que exibem a faceta de desenhador, intensa e sempre rica nas suas propostas.

“Os desenhos apresentados lançam pontes de interpretação para todas as dimensões da sua obra (sejam as várias dimensões dos seus trabalhos cerâmicos, notoriamente a azulejaria, seja a sua pintura) preparando-nos para entender melhor a génese formal e temática do seu trabalho, os diálogos que estabelece com a tradição dos saberes artesanais que tanto aprecia e com história da arte do seu tempo. Mas, como sabemos, o desenho mantém, na obra de qualquer artista, uma grande autonomia face às outras expressões e é como desenhador de pleno direito, na dimensão de liberdade e autoridade que a disciplina lhe confere, que a exposição nos vai convidar a olhar Mestre Cargaleiro.”

 

   

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Entrada da exposição "Manuel Cargaleiro Uma Vida Desenhada" Perspetiva parcial do espaço expositivo  Perspetiva parcial do espaço expositivo

 

Manuel Cargaleiro – Vida e Obra

Inaugurada a 10 de junho de 2011, no programa inserido no âmbito das Comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, a exposição Manuel Cargaleiro – Vida e Obra define um espaço mais amplo do Museu Cargaleiro, com a agregação de um edifício contemporâneo que evidencia as diversas fases do artista com destaque para a pintura, com recurso a diversas técnias e suportes, desde a década de 50 até à atualidade.

A exposição, contou com a coordenação geral e produção da Câmara Municipal de Castelo Branco, projeto arquitetónico de João Teixeira, projeto museográfico de Célia Anica, Lda., projeto gráfico de Nuno Vale Cardoso, projeto luminotécnico de Vitor Vajão, execução gráfica de Digipainel, Impressão Digital, Lda., e montagem e iluminação da J.C. Sampaio Lda..

  

Catalogo Vida E Obra
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Entrada do espaço expositivo Perspetiva parcial do espaço expositivo Perspetiva parcial do espaço expositivo

 

Nucleo Ceramica Contemporanea 1
Perspetiva parcial do núcleo expositivo 
Cerâmica Contemporânea
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Perspetiva parcial do núcleo expositivo 
Cerâmica Contemporânea

 Cerâmica Contemporânea

No edifício contemporâneo encontra-se uma área  dedicada à Cerâmica Contemporânea, com a exibição de obras distintas e únicas de alguns dos mais prestigiados artistas nacionais e estrangeiros, entre eles: Pablo Picasso, Marc Uzan, Claire Debril, Robert Deblander, Daniel de Montmollin, Guido Gambone e Cecília de Sousa. Neste núcleo é percetível o entendimento da cerâmica em diversos níveis de produção artística no contexto nacional e internacional, considerando-se os seguintes nove núcleos temáticos com diversas obras de referência:

  • Manufactura Nacional de Sévres
  • Materiais em Bruto
  • Arquitectura Impossível
  • Raku
  • Celadon
  • Vietri sul Mare
  • Decorações Figurativa e Abstrata
  • Influência Oriental
  • Geometrism

 

 

Coleção de Cerâmica da Fundação Manuel Cargaleiro

Catalogo Ceramica
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No edifício do Solar dos Cavaleiros, encontra-se exposta parte da Coleção de Cerâmica da Fundação Manuel Cargaleiro. Nas duas primeiras salas de exposição encontra-se patente um núcleo muito especial de faiança, vulgarmente denominada Cerâmica Ratinha, que ocupa uma posição particular no âmbito da cerâmica nacional.

Cativante e genuinamente portuguesa, espelha não só as difíceis condições sociais das populações rurais do século XIX – o quotidiano duro, agreste e as angústias de uma população migrante – mas também o ultrapassar dessas agruras pela cor, pela alegria e pela sinceridade das representações que revestiam as peças de uso corrente que os ratinhos consigo levavam nas suas deslocações sazonais. Louça grosseira e rústica, mas autêntica na ingenuidade das suas composições, cativa-nos pelo grau de afetividade que dela irradia.  Ivete Ferreira

Nas seguintes salas expositivas encontramos ainda a Cerâmica de Triana, em que se destacam os Lebrillos Trianeros. Tal como o nome indica esta cerâmica é proveniente de Triana, um bairro típico de Sevilha, junto ao rio Guadalquivir.

Os Lebrillos Trianeros são grandes bacias de argila cozida, modeladas no torno, que se caraterizam pela decoração de traço livre, ligado ao antiacademismo, e pela forte policromia utilizada – verde, azul, ocre, amarelo e manganês – e pelo traçado a preto. A decoração central mais utilizada está ligada à temática cinegética, conhecida por montería, com a representação de cavalos, touros e animais de caça, como a lebre. Outras temáticas recorrentes são as arquitecturas, os pássaros, as cenas anedóticas, as caricaturas e os estampilhados de cor azul. Ivete Ferreira

 

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Escadaria de acesso às salas de exposição da Coleção de Faiança dos séculos XVIII e XIX

Perspetiva parcial das salas
expositivas Cerâmica Ratinha
Perspetiva parcial da sala
expositiva Lebrillos Trianeros

 

 

Cartaz
Cartaz 2
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 Cargaleiro e Amigos 

Catálogo Cargaleiro e Amigos_ABERTO Adquira na nossa loja

 

No âmbito das celebrações do 90.º aniversário de Manuel Cargaleiro e do 246º aniversário da elevação de Castelo Branco a cidade, foi inaugurada a 20 de março de 2017, no último piso expositivo do edifício contemporâneo, a exposição Cargaleiro e Amigos. Na organização desta exposição com obras que fazem parte do acervo da Fundação Manuel Cargaleiro houve a preocupação de mostrar parte dos 70 anos do percurso artístico do pintor e colecionador Manuel Cargaleiro. O título surge como ponto de partida para uma mostra expositiva, que se revela por entre o encontro e o diálogo entre artistas ímpares, sublimando o carácter profundo de cada um, na esfera da sua condição humana, social e artística, num despojar de categorizações. A Obra dos trinta e sete artistas representados nesta exposição é extensa e muito importante no âmbito da Arte, desde o início do século XX até aos nossos dias. Nesta mostra as obras servem como apresentação e convite à exploração da história da cultura e da arte. Neste contexto expositivo que exibe esculturas, pinturas e desenhos, afirma-se um manifesto contributo que remete para a celebração da arte e da amizade!

Esta terceira mostra contou com a coordenação geral e produção da Fundação Manuel Cargaleiro, projeto expositivo de Célia Anica, arquitectura, arte e design, projeto gráfico de Nuno Vale Cardoso, execução gráfica de RVJ - Editores, Lda., e montagem e iluminação da J.C. Sampaio Lda..

   

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Entrada da exposição "Cargaleiro e Amigos" Perspetiva parcial do espaço expositivo  Perspetiva parcial do espaço expositivo

 

Cargaleiro – 60 anos a celebrar a cor

Com inauguração a 09 de setembro de 2005, a exposição Cargaleiro – 60 anos a celebrar a cor, demarca a abertura ao público do Museu Cargaleiro, tornando-se uma exposição emblemática, com grande importância para Castelo Branco e para Fundação Manuel Cargaleiro, no notável edifício oitocentista, com a atual designação de Solar dos Cavaleiros. Assumindo o cumprimento dos objetivos da Fundação e da Câmara Municipal de Castelo Branco, foi apresentada a primeira mostra expositiva da Coleção, contou com a coordenação geral e produção da Câmara Municipal de Castelo Branco, coordenação de João Corrêa Nunes, assessoria de museologia de António Nabais, projeto de montagem/coordenação de projetistas de Célia Anica, com colaboração de Carla Anastácio e João Roldão, e projeto luminotécnico de Vitor Vajão.

A mostra expositiva contou com a exibição de cerca de cento e cinquenta obras, e teve como princípio o assinalar do percurso artístico iniciado em 1945 por Manuel Cargaleiro na olaria de José Trindade, contemplando diversas obras em cerâmica. A pintura de Manuel Cargaleiro marca também presença, com uma perspetiva do percurso do artista desde a década de 50. Para além das obras de Cargaleiro são também exibidas obras de artistas nacionais e estrangeiros que, com sentido didático, foram incorporadas na Coleção da Fundação, numa vertente de colecionismo que sempre acompanhou a vida de Manuel Cargaleiro.

Encontram-se em fase de planeamento exposições temporárias da Coleção da Fundação Manuel Cargaleiro, que pretendem cumprir com a missão do Museu Cargaleiro, pelo que brevemente serão anunciadas.

 

 

 

 


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      Perspetiva parcial do espaço expositivo